O sistema de escape tem bastante impacto nos consumos e gastos associados à sua viatura. Ter um mau sistema de escape, ou em mau estado significa mais gastos, mais poluição e um perigo em circulação para todos os utilizadores das estradas e vias públicas.
O principal inimigo do tubo de escape é a corrosão e ação do tempo. Um tubo velho e danificado pode potenciar o aumento, bastante acentuado, do consumo da viatura, além da emissão acentuada de gases tóxicos. Estes aspetos são também responsáveis pela diminuição do rendimento do próprio carro, que passa a emitir uma quantidade excessiva de ruído e a sua capacidade de aceleração fica bastante comprometida.
Cuidados a ter com o sistema de escape:
Para conseguirmos obter uma maior longevidade da nossa viatura, é importante em primeira instância compreender como é que os seus sistemas funcionam e de que forma podemos cuidar deles. É o caso do escape e de todo o sistema que o integra. Já vimos que o principal agente de destruição do mesmo é a corrosão, com a exposição a agentes externos e por ação do tempo, vão acabando por destruir o equipamento.
Em média, este sistema dura até cerca de 100.000 quilómetros. No entanto a forma como conduzimos, os percursos a que expomos a viatura, e até o tipo de óleo que utilizamos, são condicionantes para a sua durabilidade.
Principais fatores de desgaste do sistema:
- Maus hábitos de condução – efetuar, constantemente, percursos de curta duração, não permite ao motor aquecer o suficiente para que o carro possa libertar e evaporar todos os gases corrosivos. Este fator aumenta fortemente o efeito de corrosão no tubo de escape.
- Humidade – este é outro elemento bastante corrosivo, em especial em zonas próximas de zonas costeiras, ou que estejam expostas a brisas marítimas.
- Catalisador – ainda que este seja uma boa ajuda no que diz respeito ao efeito de corrosão, este pode falhar caso haja algum tipo de contacto com o combustível não queimado. Ter no seu veículo um catalisador em mau estado pode agravar, substancialmente, os seus consumos.
- Má manutenção – facilmente podemos detectar se o tubo de escape está roto, se está a emitir demasiado fumo e que compromete o desempenho da viatura. No entanto, há partes em todo o sistema que requerem uma análise mais detalhada e uma visita mais periódica ao mecânico. Só dessa forma poderá saber se o catalisador do seu carro esta em bom estado, ao invés de estar aumenta a emissão de gases nocivos, para o ar. Caso também hara a rotura de peças, estas podem mesmo comprometer a segurança, provocando um incêndio.
Sistemas de escape e o meio ambiente:
Atualmente, sabemos quais os riscos que determinadas partículas que são emitidas para o ar, têm sobre o nosso planeta, e consequentemente para nós próprios. Como tal, é importante que cada pessoa, cada condutor, faça o seu papel, cuidando da sua viatura, e ter um papel ativo na manutenção do meio ambiente. Esta atitude é benéfica em todos os sentidos e ainda o ajuda a poupar dinheiro, não só no que diz respeito ao combustível, pois a viatura tornar-se-á mais eficiente, mas também nas idas ao mecânico e na reparação de eventuais peças danificadas.